Existem pessoas para quem ter um carro é sinal de felicidade. Porém, um novo estudo vem dar a conhecer uma outra realidade. É que se é muito prático ter uma viatura para as mais diversas deslocações, é também verdade que a dependência do carro pode levar a que as pessoas sejam mais infelizes.
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O trabalho, centrado em adultos de áreas urbanas e suburbanas, identifica aquele que é descrito como o “limiar de dependência do carro”. Ou seja, o ponto a partir do qual existe um impacto negativo na satisfação com a vida. Referem os autores do estudo que “além de certo ponto, maior dependência do carro está associada a uma redução na satisfação pessoal”. Isto acontece quando a dependência do carro supera os 50% das atividades feitas fora de casa. Ainda assim, é também destacado que a viatura pode ter um impacto positivo para a qualidade de vida.
“A dependência extrema do carro tem um custo”
“Usar um carro às vezes aumenta a satisfação com a vida. Mas se tiver que conduzir muito mais do que isso, as pessoas começam a relatar níveis mais baixos de felicidade”. Diz Rababe Saadaoui, autora principal do estudo em declarações citadas pelo The Guardian. “A dependência extrema do carro tem um custo. A ponto de as desvantagens superarem os benefícios”, acrescenta. A recomendação é a de que o planeamento urbano seja feito a pensar em formas de reduzir a dependência dos carros.
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