É um dado adquirido que os automóveis estão mais evoluídos do que nunca no que toca a tecnologia. De facto, há cada vez mais condutores que se interessam por sistemas que não existiam no passado recente. Dois desses casos são os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Estas tecnologias permitem ter aplicações dos smartphones, como o Google Maps, a serem transmitidas no ecrã central do veículo. Quando chegaram ao mercado foi dito que iriam diminuir as distrações dos condutores ao volante. Mas será que é mesmo assim como dizem?
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Segundo um estudo da IAM Roadsmart, organização britânica de segurança rodoviária, a redução de distrações está longe de ser verdade. A investigação mostrou que os condutores ficam mais distraídos, quando comparados com uma pessoa sobre o efeito de álcool ou drogas. Aliás, os motoristas que utilizam Apple CarPlay ou Android Auto foram até cinco vezes mais lentos a reagir do que alguém alcoolizado.
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Relativamente às consequências durante a utilização dos sistemas, o estudo registou que os condutores diminuíram a velocidade a que circulavam. Para além disso, alguns foram incapazes de manter a distância de segurança para o carro da frente, bem como dificuldade em continuar centralizado na faixa de rodagem.
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Como foi realizado o teste com Apple CarPlay e Android Auto?
De modo a ter informação o mais verídica possível, a organização dividiu o teste em dois. Numa primeira fase utilizando os comandos por voz e, numa segunda fase, recorrendo ao ecrã tátil. Tal como seria de esperar, a utilização da opção por voz saiu-se muito melhor no teste, contudo, continua a levantar algumas dúvidas. Mais se acrescenta que a IAM Roadsmart não pediu nada de extraordinários aos 46 condutores. Apenas limitou-se a ligar o Spotify e escolher uma música, fazer um telefonema ou procurar algo no mapa.