Alpine A110S, o desportivo puro e duro com a elegância do passado

Alpine A110S, o desportivo puro e duro com a elegância do passado

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Alpine A110S, o desportivo puro e duro com a elegância do passado

O Alpine A110S ganha atributos dinâmicos e um aumento de potência face à versão base. Mais do que números, o desportivo oferece uma condução ágil e divertida.

Artigo de Guilherme André

09-04-2020

A Alpine decidiu que estava na altura de fazer regressar o mítico A110 e, diga-se, fizeram-no com estrondo. Hoje trazemos o ensaio da versão mais aguerrida do desportivo francês, o Alpine A110S. A letra “S” significa que ganhou alguma “pimenta” e novos atributos a pensar na dinâmica. Aliás, O A110S é a prova viva de que um desportivo não se faz apenas de potência.

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Começando por fora, o Alpine A110S recorre a várias linhas bem conhecidas do antecessor. Na dianteira os faróis redondos são ainda mais bonitos ao vivo. É difícil passar despercebido entre o público devido branco pérola da carroçaria. Já as jantes de 18 polegadas Fuchs em cinza escuro e pinças de travão em laranja são a “cereja no topo do bolo” nesta configuração elegante. Os detalhes exclusivos podem encontrar-se no pilar com a inclusão da bandeira em fibra de carbono e laranja, e ainda, nos logos em preto.

Interior demonstra carácter desportivo

Ao abrir a porta, os olhos reparam rapidamente nas bacquets da Sabelt em couro. Estas garantem um bom encaixe para aventuras mais desportivas por caminhos sinuosos. O volante tem as dimensões certas e é também o local onde se encontra o botão mágico, mas já lá vamos. O habitáculo reflete o carácter desportivo ao adotar um ambiente escuro. Ao centro surge um ecrã com os típicos menus e ainda um “brinde”. Ao carregar no logo do centro do ecrã, somos transportados para uma espécie de novo portal onde se encontram informações relacionadas com performance, nomeadamente pressão do turbo, aceleração, força G, entre outras. No que toca a arrumação, a bagageira dá para uma pequena mala e debaixo do capot conseguimos guardar, talvez, mais uma ou duas malas. No interior destaque para um compartimento de arrumação ao centro dos bancos e outro debaixo da consola.

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Quando acionado o botão vermelho “start” da consola central, o motor 1.8 Turbo, montado logo atrás de nós, rapidamente mostra que está presente e emite um ronco quase perfeito pelo escape desportivo ativo que se localiza ao centro do para-choques traseiro. Os 292 cavalos (mais 40 cv do que a versão base) e os 320 Nm de binário desde as 2000 às 6400 rpm não deixam margem para dúvidas de que estamos perante um carro especial. Apesar da velocidade máxima ser de 260 km/h, o Alpine é muito mais do que velocidade.

Veja o vídeo:

Alpine A110S garante condução dinâmica

Em estrada, é evidente que estamos perante um carro firme. Isto deve-se a um chassis e afinação de suspensão revistos com barras estabilizadoras mais firmes, bem como o centro de gravidade mais baixo (4 mm mais perto do solo face ao A110 base). Em condução urbana, o modo “Normal” permite ter um carro “civilizado”, contudo, é quando se pede algo mais que a configuração de motor central com tração traseira mostra do que é capaz. Principalmente em zonas mais sinuosas, durante uma condução mais agressiva, o baixo peso tem um papel crucial. Ao mudar o modo de condução, no tal “botão mágico”, do Normal para o Sport ou Track, o carro garante uma resposta ao acelerador praticamente instantânea e uma direção extremamente precisa. Basicamente só precisamos de apontar o carro à curva que ele faz o resto.

Oferta e preço difícil de igualar

Em suma, a letra S conseguiu tornar o A110 ainda melhor. É um dos poucos desportivos na categoria dos 300 cavalos com tração traseira e motor central. O baixo peso e a afinação de suspensão mais firme dão um comportamento dinâmico mais focado e preciso. Tudo isto sem perder a usabilidade do dia-a-dia. Provavelmente teríamos de gastar muito mais do que os 76 300€ deste Alpine A110S para encontrar algo semelhante em termos de diversão de condução no mercado atual.

Ficha técnica

Motor e transmissão

Colocação: central, transversal

Cilindrada: 1798 cc, quatro cilindros em linha

Potência: 292 cavalos às 6400 rpm

Binário: 230 Nm das 2000 às 6400 rpm

Caixa: automática de 7 velocidades

Consumo e performance

Consumo médio declarado: 6,5 lt/100 km

Consumo médio verificado: 8 lt/100 km

Aceleração 0-100 km/h: 4,4 segundos

Velocidade máxima: 260 km/h

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Artigo de
Guilherme André

09-04-2020



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