“Por este andar estaremos sem sexo em 2030”. O alerta é dado por David Spiegelhalter, estatístico britânico e professor na Universidade de Cambridge. Esta preocupante declaração vem no seguimento de um estudo cuja conclusão diz que 40 por cento das pessoas preferem ter acesso a Wi-Fi do que fazer sexo.
Leia ainda: As 7 dúvidas mais comuns sobre o sexo durante a menstruação
Depois de entrevistar mais de 1700 pessoas dos Estados Unidos e da Europa, a empresa americana iPass, líder mundial em software e serviços de acesso à internet de banda larga sem fios, concluiu que 40 por cento das pessoas elegem a ligação Wi-Fi como a coisa mais indispensável nas suas vidas.
“O Wi-Fi suplantou muitos outros luxos e necessidades humanas”
Para trás ficou o sexo, que mereceu a preferência de 37 por cento dos inquiridos. Segue-se nas preferência o chocolate, com 14 por cento e depois o álcool, que foi eleito por 9 por cento dos inquiridos. “O Wi-Fi não é apenas o método mais popular de ligação à internet: suplantou muitos outros luxos e necessidades humanas”, explica a responsável pela estratégia comercial da empresa, Patricia Hume, que considera esta realidade impensável há alguns anos.
Veja também: 6 dicas para quem está ou quer começar no swing
David Spiegelhalter não tem dúvidas quando tem que apontar responsáveis para este dado preocupante: smartphones e uso constante da Internet. “Trocamos com frequência os nossos parceiros pelo novo episódio de A Guerra dos Tronos ou Stranger Things. Por este andar estaremos sem sexo em 2030”, desabafa. A importância dada ao Wi-Fi não se fica por aqui. O mesmo estudo apurou que 72 por cento dos entrevistados assumiram já ter escolhido hotéis com base na sua experiência de Wi-Fi. 21 por cento admitiu mesmo que adopta sempre este comportamento.