Se eventualmente a zona genital feminina ainda lhe provoca algumas dúvidas, acalme-se. O paraeles está aqui para ajudar. Assim, e depois de termos mostrado de forma sustentada onde fica o tão famoso ‘ponto G’, vamos mostrar-lhe uma vasta série de factos que o poderão surpreender.
O clitóris tem oito mil terminações nervosas
O órgão do prazer feminino possui um grande número de recetores sensoriais. As mulheres têm o dobro destas terminações em relação ao pénis do homem. Estas captam toda a sensibilidade da zona envolvente, proporcionando sensações de prazer. No entanto, é por haver mais terminações nervosas nas mulheres que a estimulação sexual destas é muito mais prolongada.
Esqualeno, vaginas e tubarões
Registe este nome: esqualeno. Esta substância é um composto orgânico que se encontra no fígado dos tubarões, e, curiosamente, também se encontra no órgão sexual feminino. O esqualeno serve como lubrificante na zona genital feminina e surge em períodos de maior excitação. Este composto também pode ser extraído a partir de óleos vegetais.
PH de um copo de vinho
O pH normal de uma vagina situa-se entre os 3,8 e os 4,5. A maioria dos vinhos podem ter uma média de pH de 3,0 a 4,0, os vinhos brancos vão de 3,0 a 3,4 e os tintos entre 3,3 a 3,6. Quanto menor for o pH, mais acidez existe. Quando o pH é maior, a substância é mais alcalina. Devido aos níveis médios que a vagina regista ao nível do seu pH, a ciência explica que a vagina está repleta de bactérias. No entanto, muitos destes micróbios são essenciais à sua sustentabilidade. A solução para a higiene vaginal passa por produtos que equilibrem o pH do órgão.
Depilação necessária?
Toda a matéria em volta dos pelos púbicos humanos continua a ser um grande debate na ciência. Estudos demonstram que a depilação da zona genital feminina tornou-se uma tendência a partir dos anos 90 que cresceu de vento em popa no novo século. Muitos especialistas defendem que poderá existir uma relação entre os pelos e os odores corporais causados pela excitação sexual. Outros argumentam que os pelos contribuem para a lubrificação dos homens e mulheres durante o sexo e até que os pelos serviram para proteger os genitais do Homem pré-histórico ao frio.
Disney tem o primeiro filme onde surge a palavra “vagina”
Poderá desconfiar desta afirmação uma vez que a Disney produz filmes animados para crianças, mas é verdade. Em 1945, os estúdios de Walt Disney foram contratados pela Cello-Cotton (uma empresa produtora de linhas absorventes) para fazer o filme “A História da Menstruação”. O substantivo comum “vagina” não podia escapar na exposição do conteúdo que se pretendia transmitir. O filme nunca chegou a ser exibido de forma comercial, chegando ‘só’ a 105 milhões de estudantes americanos na altura.
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