Sexo oral aumenta risco de cancro da boca

Sexo oral aumenta risco de cancro da boca

Amor e Sexo

Sexo oral aumenta risco de cancro da boca

A conclusão é de um estudo norte-americano que diz que o risco é maior nos homens e aumenta quanto maior for o número de parceiras em que se envolvem no sexo oral.

Artigo de Equipa Paraeles

27-02-2019

Ainda que os números sejam residuais (pelo menos para já), um estudo norte-americano revela que o tumor de células escamosas orofaríngeas (parte média da garganta) relacionadas ao HPV (Vírus do Papiloma Humano) entre os homens duplicou nos últimos 20 anos. A taxa de indivíduos com este tipo de cancro é de apenas 0,7 porcento nos homens. Nas mulheres a percentagem é ainda menor.

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“A maioria das pessoas realiza sexo oral e descobrimos que a infeção oral com HPV causador de cancro era rara entre as mulheres, independentemente de quantos parceiros sexuais tiveram. Entre os homens que não fumavam, o HPV oral causador de cancro era raro entre todos os que tinham menos de cinco parceiros sexuais orais, embora as chances de ter uma infeção oral por HPV aumentassem com o número de parceiros sexuais orais e com o tabagismo”, aponta o responsável do estudo, Amber D’Souza, professor na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos Estados Unidos.

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Como explicam, o risco aumenta quanto maior for o número de parceiros que se envolvem em sexo oral. Os homens que se envolvem com cinco ou mais parceiros têm uma prevalência de 7,4 por cento em infeção oral com tipos de HPV causadores de cancro. O número desce para 1,5 por cento para aqueles que tiveram sexo oral com uma ou nenhuma parceira.

Veja o vídeo:

Rastreio do cancro da boca ainda não existe

Os números tornam-se ainda mais preocupantes se tivermos em conta que ainda não existem testes que possam ser usados para rastrear pessoas com cancro orofaríngeo. Esse é aliás um dos desafios da comunidade científica, como identifica, Carole Fakhry, professor do Departamento de Otorrinolaringologia da mesma universidade.

“A nossa pesquisa mostra que a identificação de pessoas que têm infeção oral por HPV não prevê o seu futuro risco de cancro e, portanto, o rastreio com base na deteção de infeção por HPV oral causadora de cancro é desafiador. No entanto, estamos a realizar ainda mais pesquisas sobre a infeção oral por HPV em homens jovens saudáveis para explorar ainda mais a condição”, explica o especialista.

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Este estudo, que foi publicado “Annals of Oncology”, incluiu 13.089 indivíduos, de idades de 20 e 69, testadao com infecção oral por HPV. Estes dados foram cruzados com os casos de cancro orofaríngeo dos EUA e óbitos para prever o risco de cancro de um HPV oral.

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Artigo de
Equipa Paraeles

27-02-2019



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