Existem fetiches que são muito populares e amplamente conhecidos, como é o caso do masoquismo ou mesmo do sadismo. Depois, existem outros que podem ser desconhecidos de muitos. É aqui que entra a salirofilia. E se não sabe do que falamos, pode ficar já a saber que é o fetiche por suor ou saliva durante o sexo.
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Em conversa com o Metrópoles, a sexóloga Ana Paula Nascimento refere que a salirofilia é visto como uma parafilia. Ou seja, um comportamento sexual que é considerado não convencional e atípico. E que diz respeito à excitação sexual que nasce do contacto com substâncias entendidas como “sujas” ou “impuras”. Como é o caso dos fluidos corporais. “A palavra deriva do latim salire, que significa sujar ou salpicar. Pessoas que experimentam salirofilia podem sentir prazer ao ver, tocar ou ser cobertas por esses fluidos”, explica a especialista.
“A salirofilia, como qualquer outra parafilia, é uma manifestação da diversidade da sexualidade humana. A chave para uma experiência saudável e positiva é garantir que todas as práticas sejam consensuais, seguras e comunicadas abertamente entre os parceiros”, realça. Acrescentando que só estamos perante um transtorno quando existe sofrimento significativo para a pessoa. Ou quando prejudica outros.
Como é que a salirofilia se manifesta no sexo?
Existem três formas nas quais a salirofilia se tende a manifestar no sexo. A primeira é a interação com fluidos. Que é quando a pessoa procuram experiências que envolvam o uso de saliva, urina ou outros fluidos corporais durante o sexo. Depois, vem a dominação/submissão. Que tem lugar quando uma pessoa “suja” a outra como parte de um momento de poder ou controlo. Por fim, é algo que pode fazer parte de uma fantasia. Em que a pessoa pode molhar-se ou sujar-se de alguma forma.
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