O homem é muitas vezes apontado como um animal sexual, que pensa muito mais em sexo do que a mulher. Um estudo sobre sonhos eróticos, aqui abordado, refuta em parte essa ideia. Existirão assim tantas diferenças entre homens e mulheres neste campo, como se fez crer durante tanto tempo? E fica ainda uma outra pergunta por responder, que pode desmistificar ainda mais esta teoria: Afinal, qual é a quantidade de sexo que as mulheres precisam? A ciência tem uma resposta.
Leia ainda: Make Love Not Porn, a pornografia da vida real chegou para vencer
Infelizmente (ou não), essa vontade da mulher não pode ser transformada em número. Não se pode afirmar que a mulher precisa de, pelo menos, sexo duas vezes por semana para ser feliz. A resposta à última pergunta acima referida é tão simples como: “As mulheres precisam tanto de sexo quanto os homens”. Respondida que fica esta pergunta, e, por inerência, fica também a primeira: “não existem diferenças fundamentais entre homens e mulheres no que diz respeito ao sexo”.
Veja o vídeo:
Quantidade de sexo que as mulheres precisam? Igual
Para estas conclusões muito têm contribuído vários estudos de género realizados na última década. Um, realizado em 2015, por exemplo, afirma que na possibilidade de ter sexo com um desconhecido, 100% dos homens aproveitaria o momento. E 97% das mulheres faria exatamente o mesmo. A diferença é muito curta. Assim, pode se afirmar com convicção que as mulheres podem ter o mesmo desejo sexual que os homens.
Veja também: Cuidado, esta é a posição sexual mais perigosa de todas
Como explica a sexóloga Wednesday Martin, citada pelo The Guardian, a libido das mulheres não é assim tão diferente da dos homens: “ensinaram-nos que os homens são os únicos que precisam de variedade e novidades quando, na verdade, nós mulheres sentimos exatamente o mesmo”, explica.
Somadas as contas, podemos afirmar que, ao dia de hoje, a ciência acredita que a mulher precisa tanto de sexo quanto o homem. E, mais importante que isso, a mulher precisa de mais sexo do que aquele que historicamente e socialmente foi sendo obrigada a admitir.