Mulheres revelam por que preferem sexo casual

O sexo casual é algo de que nem todos falam de forma aberta e que leva a que muitos sejam criticados por assumirem que é algo de que gostam. O que ajuda a explicar que várias mulheres tenham optado por usar nomes falsos para revelar ao Universa o motivo pelo qual preferem este tipo de relação sexual. Que parece ser mais popular do que muitos querem acreditar.

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“É uma energia tão grande que gasto com os ‘rodeios’, ‘cortejos’, que comecei a refletir sobre sexo casual. Prefiro falar a real: só quero fazer sexo. E, de vez em quando, se o cara for legal, ter um dia ou um fim de semana de casalzinho”, revela Giovana, nome fictício, de 30 anos. “Antigamente, tinha esperança de encontrar um namorado e ter um relacionamento estável. Porém, na pandemia, a gente foi forçada a parar e refletir sobre o futuro. Nesse processo, revi meus valores, a maneira como eu enxergava meu poder de escolha dentro desse jogo. Entendi que poderia escolher só o sexo casual e que isso não acabaria com os meus planos de encontrar um companheiro e ser mãe, por exemplo”, acrescenta.

“Quando percebo que quer namorar, já espanto”

Após um casamento de oito anos e dois namoros, também Nicole, veterinária de profissão, fartou-se de relações sérias. “Fiquei de saco cheio desse vai e vem e costumo brincar que me casei com a minha profissão. Porém, sinto falta do sexo e, há uns oito meses, entrei para os aplicativos de relacionamentos em busca dos ‘contatinhos’, caras legais para fazer sexo e trocar uma ideia”, conta ao Universa. Agora, se há coisa de que não quer ouvir falar é de relacionamentos sérios. “A minha rotina é maluca, e eu abraço isso. Meu trabalho tem uma enorme importância, ainda mais com tudo que construí. Quando estou mais tranquila, aproveito para ver se tem alguém legal para fazer sexo nos aplicativos. Porém, quando percebo que o cara quer namorar, eu já espanto”, refere.

Já um estudo publicado no jornal universitário Yale Daily News dá conta de que as gerações mais novas não dão prioridade à estabilidade de um relacionamento. A geração Z (1995 – 2010) tende a casar mais tarde por querer aproveitar a vida primeiro.