Investigador português defende que monogamia foi criada para a mulher

Investigador português defende que monogamia foi criada para a mulher

Amor e Sexo

Investigador português defende que monogamia foi criada para a mulher

“Se a monogamia fosse natural não tínhamos que fazer leis e matar pessoas por causa da poligamia”, defende Rui Diogo, um investigador português.

Artigo de Equipa Paraeles

23-06-2019

Falar de monogamia e poligamia é algo que dá origem a debates de largas horas e provavelmente sem consenso. Existem diversas opiniões sobre o tema e Rui Diogo, investigador português que é especialista em biologia evolutiva e antropologia, defende que a poligamia é natural no ser humano. E que a monogamia foi criada para a mulher.

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“Se a monogamia fosse natural não tínhamos que fazer leis e matar pessoas por causa da poligamia. Não se fazem leis para dormir ou para beber. Mas matam-se pessoas por não serem monogâmicas”, disse durante uma palestra em Lisboa, com as declarações a serem difundidas pela Lusa. O professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Howard, em Washington, nos Estados Unidos, refere ainda que “não há fundamentos biológicos para a monogamia”, salientando que na natureza, nenhuma espécie é monogâmica.

“Se a monogamia fosse natural não tínhamos que fazer leis e matar pessoas por causa da poligamia”

Rui Diogo defende ainda que o fato da poligamia estar presente em todas as tribos da amazónia é uma das “provas” de que foi algo que sempre aconteceu. Tendo como base a biologia e a história, o investigador português refere que o machismo e a diferença entre géneros fazem parte do passado recente da humanidade.

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De acordo com o professor, que tem sempre por base diversos estudos, as mulheres são mais promiscuas. Não o parecem porque dizem “o que a sociedade quer que digam”, refere. Acrescentando que elas também são mais felizes no divórcio. Isto porque o casamento é “uma coisa feita pelos homens e para os homens.” Rui Diogo conta ainda que após cinco anos de casamento, os estudos referem que a oxitocina (que está ligada à paixão) acaba. E a testosterona aumenta. “Fisiologicamente não há relação entre amor e sexo. Pode-se amar alguém e desejar outra pessoa, e isso, pelo menos isso, aplica-se ao homem e à mulher”, termina.

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Artigo de
Equipa Paraeles

23-06-2019



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