Mais de metade das mulheres é fã de sexting e troca mensagens eróticas

Mais de metade das mulheres é fã de sexting e troca mensagens eróticas

Amor e Sexo

Mais de metade das mulheres é fã de sexting e troca mensagens eróticas

O sexting costuma ser associado aos homens, mas um estudo vem provar que mais de metade das mulheres é fã das mensagens eróticas.

Artigo de Bruno Seruca

28-01-2021

O sexting é frequentemente associado aos homens. Mas a verdade é que também elas são fãs do envio de mensagens eróticas. Esta é a conclusão de um estudo que contou com mais de 130 mil mulheres de 191 países. O objetivo passava por perceber o comportamento feminino em práticas que envolvem sexo e tecnologia, como é o caso do sexting.

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O trabalho foi realizado em parceria pelo Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana, Estados Unidos da América, e pela Clue, uma empresa alemã de saúde feminina. Os resultados, publicados na revista Plos One, mostram que mais de metade das mulheres inquiridas (57,7%) recebeu ou enviou mensagens eróticas. Algo que se aplica a todos os países. Realce ainda para o facto de que mulheres de países com maior desigualdade de género terem uma probabilidade quatro vezes maior de praticar sexting. Isto em comparação com regiões com igualdade de género. “Isto sugere que os ideais mais conservadores em relação aos papéis de género não impedem necessariamente que as mulheres se envolvam em tabus ou comportamentos proibidos”, explica, em declarações ao site Phys., Virgina Vitzthum, professora de antropologia da Univerdade de Indiana e uma das autoras do estudo.

Motivos para recorrer ao sexting

No trabalho foram ainda abordados os motivos que levam as mulheres a recorrer ao sexting. 11% das inquiridas revela que o objetivo passa por melhorar a relação. Por sua vez, 5% realça ser algo que facilita a exploração de novas experiências sexuais. Como é o caso de novos brinquedos ou posições. 3,6% salienta que é uma forma de aprender aquilo que o companheiro acha excitante.

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De acordo com o estudo, um quinto das mulheres (21,8%) recorre a aplicações para encontrar novos pares amorosos. Esta procura é mais intensa na Oceânia (uma em cada três) do que na América do Norte e na Europa (uma em cada quatro). Ou do que na Ásia e África (uma em cada cinco). Os investigadores realçam ainda aquele que consideram ser um detalhe positivo. Independentemente do motivo pelo qual recorrem às apps – namoro ou sexo – o facto de pesquisarem informações através dos smartphones é uma experiência que a maioria das mulheres assume ter sido positiva.

Fotos: Shutterstock

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Artigo de
Bruno Seruca

28-01-2021



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