Há muita gente em Portugal a enviar fotos nuas sem ter noção do perigo que corre, diz estudo

Há muita gente em Portugal a enviar fotos nuas sem ter noção do perigo que corre, diz estudo

Amor e Sexo

Há muita gente em Portugal a enviar fotos nuas sem ter noção do perigo que corre, diz estudo

Esta foi a principal conclusão de um estudo realizado pela Universidade do Porto, mas não foi a única.

Artigo de Equipa Paraeles

19-02-2020

É um estudo preocupante da Universidade do Porto. A conclusão final foi que em Portugal há muita gente a enviar fotos nuas sem ter noção do perigo que corre. E esta não é a única informação relevante e preocupante proveniente deste trabalho académico. Uma outra, por exemplo, é que 5% dos estudantes já teve as suas fotografias íntimas reencaminhadas para terceiros.

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Abuso sexual baseado em imagens é o título do trabalho que foi recentemente defendido na Universidade do Porto. Segundo o documento, citado pela Agência Lusa, de uma amostra de 525 estudantes de todo o país do Ensino Superior, concluiu-se que mais de metade dos jovens (52,22%) que enviaram “nudes” (imagens fotográficas e ou vídeos de cariz sexual) pela Internet ou telemóvel, dizem que não tiveram a “perceção do risco que estavam a correr” e 8,78% das pessoas da amostra assume que foi “alvo de ameaças“.

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60% dos jovens já recebeu fotos nuas e mais de 40% já enviou

Do grupo de entrevistados que admitiu já ter enviado este tipo de conteúdo, 5% assumiu que sofreu vitimização de violência sexual online, ou seja, foi vítima de partilha a terceiros não consentida, um dos dados que a psicóloga e autora do estudo, Patrícia Ribeiro, mais destacou na entrevista à Lusa.

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Cerca de 60% dos estudantes universitários da amostra afirmou ter recebido imagens de cariz sexual. E 41,90% disseram ter enviado esse tipo de imagens. Segundo o estudo, 70,32% dos casos em que são enviadas imagens de cariz sexual ou nude selfies (envio de fotografia e/ou vídeos de nus na Internet) a outra pessoa, o principal recetor(a) dessas imagens é o(a) namorado(a).

4,5% dos entrevistados a assumiu que enviou imagens de cariz sexual a “conhecidos apenas virtualmente”. E 11,87% a “pessoas que gostavam ou tinham esperança que viesse a existir uma relação”. Outra das conclusões do estudo revela que a maioria das imagens de cariz sexual são enviadas a pessoas do sexo masculino (85%). Conheça todos os dados deste estudo aqui.

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Artigo de
Equipa Paraeles

19-02-2020



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