Só quem não trabalha muitas horas e tem filhos para cuidar é que pode achar que a vida sexual de um casal vive sempre de espontaneidade. Nada mais errado. É certo que pode não ser romântico programar uma relação sexual para todos os sábados de manhã, ou para quando o miúdo está a fazer a sesta. Mas se assim não for, arrisca-se a ver os dias a passar e a nada acontecer. E é importante “picar o ponto” sexual com a parceira, mesmo que nem esteja para aí virado. É o chamado sexo de manutenção.

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Este tipo de sexo pode salvar a relação

“O nosso desejo sexual aumenta e diminui ao longo das nossas vidas. E, por vezes, temos de fazer esforços conscientes para mantermos intimidade física com o nosso parceiro. Há um mito de que o sexo deve ser espontâneo. Mas a vida pode tornar-se complicada. E há coisas pelo meio que podem interferir na intimidade do casal. Planear com antecedência pode criar uma certa excitação, pela antecipação”, explica Rachel Needle, co-diretora dos Modern Sex Therapy Institutes.

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O sexo de manutenção é, de acordo com Rachel Needle, uma forma de encontrar o que melhor funciona para a sua relação. Pelo que o planeamento deve sempre ser feito a dois. “Os casais dizem com frequência que, embora não estivessem com espírito para tal, ou estivessem hesitantes ao início, assim que começaram, ficaram excitados e tiveram uma boa experiência”, finaliza.

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