Afinal, espreitar o telemóvel da cara-metade faz bem à relação

Afinal, espreitar o telemóvel da cara-metade faz bem à relação

Amor e Sexo

Afinal, espreitar o telemóvel da cara-metade faz bem à relação

Novo estudo defende que espreitar o telemóvel da pessoa com que se mantém uma relação é algo que pode fortalecer uma relação.

Artigo de Bruno Seruca

03-07-2019

Todos já ouvimos falar de uma discussão de um casal que teve início porque uma das pessoas foi espreitar o telemóvel da cara-metade. Este é o ponto de partida para algo que pode levar ao final de uma relação. Até porque nem todos conseguem lidar da melhor forma com a desconfiança. Mas afinal poderá não ser bem assim. De acordo com um estudo, ver o telemóvel da outra pessoa pode mesmo ser benéfico para a relação.

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Investigadores da Universidade de Columbia e da Universidade de Lisboa estudaram as respostas, fornecidas online, de 102 pessoas da Europa e Canadá. A estas tinha sido pedido que dessem a conhecer uma experiência relacionada com o momento em que alguém tinha visto o seu telemóvel. Ou que tivessem sido apanhados a fazê-lo. E a conclusão é a de que esta situação pode curar “um coração magoado”.

Das pessoas que participaram no estudo, 46 revelaram ter passado por uma experiência que envolvia a pessoa com quem mantinham uma relação. 21 casais colocaram um ponto final no namoro enquanto 25 ainda estão juntos. Os pesquisadores referem que aqueles que mantêm a relação, mesmo depois deste episódio de desconfiança, têm uma relação de amizade muito mais forte. É salientado que as pessoas tendem a resolver o problema. E a seguir em frente em vez de desistir da relação. Mesmo que isto faça com que tenha de abrir mais as portas da sua privacidade.

O ciúme é um dos motivos que leva a espreitar o telemóvel da cara-metade

“Em alguns casos, a vítima justifica a situação de bisbilhotar como sendo um sinal de que se deveria mostrar mais ao parceiro que se está comprometido com a relação”, refere Ivan Beschastnikh, um dos responsáveis do estudo, em declarações citadas pelo Study Finds. “Eles acabam por desculpar o comportamento. E em alguns casos, continuam a dar ao outro a liberdade de aceder ao seu telemóvel”, acrescenta. Os investigadores explicam ainda que aqueles que são incapazes de continuar na relação sentem que a confiança foi quebrada para sempre. E também que a relação poderia já não estar bem antes desse momento.

Leia ainda: Jogo “verdade ou consequência” chega ao telemóvel para apimentar a vida sexual

Em relação aos motivos que levam as pessoas a espreitar o telemóvel, tudo está relacionado com o “desejo de controlar as relações com os outros” e com o ciúme. Estas são as respostas mais comuns. Havendo também que diga que tudo não passou de uma brincadeira. Quase todos aproveitam o momento do banho ou uma ida à casa de banho para ver o telemóvel da cara-metade.

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Artigo de
Bruno Seruca

03-07-2019



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