Afinal, os homens não têm tantas parceiras sexuais como dizem

Afinal, os homens não têm tantas parceiras sexuais como dizem

Amor e Sexo

Afinal, os homens não têm tantas parceiras sexuais como dizem

Homens tendem a exagerar na hora de revelar o número de parceiras sexuais enquanto as mulheres são bastante precisas.

Artigo de Bruno Seruca

02-08-2018

É um dos grandes mitos associados ao sexo. Afinal, os homens têm (ou não) o número de parceiras sexuais do qual gostam de se gabar junto dos amigos? Fica sempre a dúvida sobre a sinceridade dos homens em relação ao verdadeiro número de mulheres com quem tiveram relações sexuais. E a verdade é que o número é inferior aquele que eles apregoam. Quem o garante é a equipa de investigadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, que concluiu que os homens tendem a exagerar na hora de avançar com um número.

E a explicação é muito mais simples e inocente do que aparenta. Os investigadores dizem que tudo está relacionado com uma estimativa. Ou seja, como nem sempre sabem precisar o número de mulheres com quem se envolveram sexualmente, tendem a aumentar o número. Algo que já não acontece com as mulheres. Que, por norma, sabem o número preciso de parceiros sexuais.

Homens são exagerados enquanto as mulheres são precisas

A equipa responsável pelo estudo analisou os dados fornecidos por uma amostra de 15162 voluntários e concluiu que, em média, os homens têm 14 parceiras sexuais ao longo da sua vida. Já as mulheres ficam pelos sete. “Ter uma noção precisa do número de parceiros sexuais é crucial quando fazemos um estudo aprofundado da sexualidade”, defende a coordenadora do estudo, Kirstin Mitchell.


A investigadora salienta ainda que é extremamente importante saber precisar o número de parceiros sexuais, para o bem da saúde pública. “Essa exatidão é essencial quando se procuram encontrar padrões de atividade em termos de comportamentos sexuais, nomeadamente no que se refere ao cálculo das probabilidades de risco de infeções transmitidas sexualmente e na definição de um modelo do impacto da transmissão do vírus da imunodeficiência humana (VIH) na população”, conclui.

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Artigo de
Bruno Seruca

02-08-2018



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