Esther Acebo sobre Mónica Gaztambide em “La Casa de Papel”: “Houve momentos em que senti vertigens”

Esther Acebo sobre Mónica Gaztambide em “La Casa de Papel”: “Houve momentos em que senti vertigens”

Entrevistas

Esther Acebo sobre Mónica Gaztambide em “La Casa de Papel”: “Houve momentos em que senti vertigens”

Em entrevista exclusiva ao paraeles, a atriz espanhola aborda o futuro da série do momento e confessa que nem sempre foi fácil dar vida a Mónica Gaztambide.

Artigo de Bruno Seruca

08-05-2018

Os atores acreditavam que o projeto era bom mas não imaginavam que “La Casa de Papel” se transformasse num fenómeno mundial. Quem o diz é Esther Acebo, que dá vida a Mónica Gaztambide. Em entrevista exclusiva ao paraeles, a atriz espanhola fala sobre o bom momento da carreira e sobre o futuro da série, sem esquecer a complexidade do seu personagem. Isto e muito mais pela voz de Esther Acebo.

Quando estavam a gravar a série, tinham noção do sucesso que podiam vir a alcançar com “La Casa de Papel”?
A verdade é que não! Sentíamos que estávamos numa produção incrível, mas não imaginámos o êxito que poderia vir a ter.

“La Casa de Papel” foi eleita a melhor série espanhola de sempre e a aquisição da Netflix levou-a, com sucesso, a todo o mundo. Qual a explicação para tudo isto?
Acredito que é a criação de uma ficção com ritmo acelerado e um guião que encaixa na perfeição. E a edição que faz com que te coles à televisão e não consigas deixar de ver.

O sucesso da série faz com que os outros países prestem mais atenção à ficção espanhola?
Creio que sim. E acho que isso é preciso! Que se abram portas que nos liguem a outros países, outros continentes. E tudo graças a um produto de qualidade. Deixa-me muito feliz e tenho orgulho nas coisas poderosas que estão a ser feitas por cá. E por fazer parte disso.

“Sempre a vi como uma mulher real e era assim que a queria defender”

Mónica Gaztambide é uma mulher que lida com várias complicações de amor e não só. Como foi dar vida a esta personagem?
Foi emocionante. Houve momentos em que senti vertigens, mas vivi pela sua mão cada um dos momentos de viragem. Sempre a vi como uma mulher real e era assim que a queria defender.

Qual a caraterística que mais aprecia na Mónica? E menos?
O que mais aprecio é o seu valor. Aquilo de que menos gosto… não sei… talvez o medo. Embora isso a torne humana e autêntica.

Como é que uma atriz se prepara para um papel que envolve uma situação de assalto, sequestro, possível aborto e uma história de amor complicada?
Com paciência, pouco a pouco. Entrando em cada uma dessas situações com base na minha experiência e procurando a verdade em todas elas.

“Existem personagens femininas maravilhosas, com força, com poder”

Vivemos um tempo em que se discute muito o papel feminino na representação. “La Casa de Papel” dá poder às mulheres?
Sim, e Isso é algo estupendo! Existem personagens femininas maravilhosas, com força, com poder. Elas não os acompanham. Elas são personagens maravilhosas em si mesmas. Não precisam de ser acompanhantes de alguém.

Os fãs pediram uma nova parte para a série, desejo que foi concedido. Faz sentido?
É claro que faz sentido (risos).

Que futuro imagina para Mónica Gaztambide?
Quem sabe o que aí vem? Felizmente não sou argumentista. Mas tenho a certeza de que haverá grandes aventuras à espera de Mónica/Estocolmo.

O que é que a popularidade de “La Casa de Papel” mudou na sua carreira e vida?
A minha essência continua a mesma, mas as minhas redes sociais revolucionaram-se. E o melhor de tudo é que se abriram outras portas graças a “La Casa de Papel”, que talvez não se abrissem se não fosse a série. E espero que se abram mais (risos).

“Felizmente não sou argumentista. Mas tenho a certeza de que haverá grandes aventuras à espera de Mónica/Estocolmo”

É apresentadora, repórter e atriz. O que a define melhor?
Sou atriz. Aprendo e desfruto ao máximo de cada trabalho que desempenho e o meu objetivo é continuar assim.

As pessoas conhecem-na da televisão e da série, mas também faz teatro. Do que mais gosta?
Desfruto muito das duas coisas. Acho que não consigo escolher um dos dois.

Como é a Esther quando não está no set de gravações?
Natural. Não é fácil falar sobre mim mas gosto de ir para o campo, passar tempo com os meus, fazer yoga, ir ao cinema e ao teatro.

A sua beleza e sensualidade também são muito elogiadas. Revê-se nessa imagem que têm de si?
Elogiam? Não sabia (risos). Agradeço muito o que dizem. A verdade é que recebo comentários de todos os tipos, mas são todos muito bonitos. E agradeço muito.

Como imagina a carreira nos próximos cinco anos?
Como agora, cheia de trabalho e de ilusão.

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Artigo de
Bruno Seruca

08-05-2018



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