Champions League: O que vale ser cabeça-de-série?

Champions League: O que vale ser cabeça-de-série?

Desporto

Champions League: O que vale ser cabeça-de-série?

A última jornada da prova milionária demonstrou que ter privilégios no sorteio não é sinónimo de sucesso. Benfica, Bayern ou Mónaco que o digam.

Artigo de Pedro Alcaide

28-09-2017

A presença na UEFA Champions League é sinónimo de balão de oxigénio para grande parte dos clubes do velho continente. Para as 32 entidades presentes na fase de grupos da prova milionária, esta é a competição que permite encaixes financeiros de realce, e que, por si só, justificam avultados investimentos na constituição de plantéis que permitam somar pontos e euros, muitos euros.

Desde há duas épocas a UEFA decidiu mudar as regras do jogo no que à constituição dos grupos diz respeito. Se antigamente era o quociente de pontos que definia em que pote (dos quatro) cada clube estaria, neste momento a entidade que organiza as competições futebolísticas no velho continente decidiu que no primeiro pote, os denominados cabeças-de-série, seriam os campeões de Espanha, Itália, Alemanha, Portugal, Inglaterra, Rússia, Ucrânia, França e o detentor da última competição. Mas afinal de contas, será esta uma forma real de distinguir os mais fortes? A última jornada diz-nos que não.

Cabeças-de-série: 19 sofridos contra oito marcados

Benfica, Bayern de Munique e Mónaco são exemplos claros de equipas presentes no primeiro pote do sorteio da UEFA que acabaram goleados na última jornada da prova diante de rivais teoricamente mais fracos. Na Suíça, o Benfica viu o pouco rodado Basileia infligir-lhe uma das mais pesadas goleadas europeias da história do clube encarnado – cinco golos sem resposta na cidade helvética que deixaram incrédulos os mais de 10 mil adeptos portugueses presentes na bancada. Em Paris, o Bayern de Munique também não se deu bem com os ares da cidade-luz, tendo visto Neymar, Cavani e companhia fazer gato-sapato do colosso da Baviera. Três a zero foi o resultado final. Já o Mónaco de Leonardo Jardim, atual campeão francês, voltou a não se dar bem com o FC Porto. Depois da derrota na final da Champions de 2004, os monegascos voltaram a ver os dragões vencer e pelo mesmo resultado de há 13 anos – 0-3.

No total, nesta segunda jornada da Champions League, dos oito clubes presentes no primeiro pote da UEFA, apenas três conseguiram vencer: Real Madrid (1-3, diante do Dortmund), Juventus (2-0, ao Olympiakos) e Chelsea (1-2, frente ao Atlético de Madrid). No deve e haver de golos marcados, o cenário também não é muito famoso: 19 golos sofridos e apenas oito marcados.

A competitividade da prova rainha da UEFA voltou a ditar leis. Veremos se as próximas jornadas continuarão a ditar grandes mexidas em termos classificativos, ou se, a lei do mais forte volte a colocar David e Golias no seu real patamar qualitativo.

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Artigo de
Pedro Alcaide

28-09-2017



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